Petrolina passa a oferecer acompanhamento odontológico a crianças com microcefalia

 Petrolina passa a oferecer acompanhamento odontológico a crianças com microcefalia

Um dia de muito aprendizado, cuidado e depoimentos emocionantes. Foi assim o primeiro acompanhamento odontológico do programa de apoio às crianças com microcefalia da Prefeitura de Petrolina, que aconteceu durante esta terça-feira (28), no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). A iniciativa, executada pela Secretaria de Saúde, conta com a parceria do governo do Estado de Pernambuco.

Pais e mães dos pacientes com microcefalia receberam orientações sobre higiene bucal, cuidados com os dentinhos e a importância do tratamento preventivo no combate às cáries e outros problemas bucais. Depois, as crianças passaram pelo consultório odontológico, onde a equipe de odontopediatria fez uma avaliação individual de cada paciente, identificando possíveis problemas e iniciando os procedimentos necessários para a saúde bucal dos mesmos.

Atento, o senhor Ricardo Ribeiro, 40 anos, pai do pequeno Rafael, prestava atenção em todas as orientações e reconheceu o quanto a ação auxilia no desenvolvimento do filho. “O Rafael é um presente de Deus em nossas vidas. Fico muito feliz com o desenvolvimento dele, sempre vem melhorando e sendo bem assistido pelo Poder Público, com esse tratamento odontológico, fonoaudiólogo, enfim, uma rede de pessoas do bem que nos ajudam. Fico grato pela força que nos dão, vendo o Rafael melhorar cada dia mais”, diz.

Para a coordenadora do CEO, Clara Vasconcelos, as ações vão além da parte técnica. “Não são só eles que ganham quando vêm aqui. O aprendizado, a experiência é muito válida para os profissionais, que se dedicam a cuidar das crianças e de todos os pacientes que chegam no CEO. Trocamos vivências , histórias de superação e, com isso criamos um vínculo de cuidado especial. Esse apoio às crianças com microcefalia acontecerá uma vez por mês com a equipe de saúde bucal”, pontua.

MICROCEFALIA
A microcefalia é uma doença rara em que a cabeça e o cérebro da criança são menores do que o normal para a sua idade, e possuem alta incidência de doenças bucais, em função da dieta, alterações salivares, dificuldade de compreensão e realização da atividade de higiene bucal, além de alterações de mastigação e deglutição.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Petrolina

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