A respeito da troca na diretoria-geral da Polícia Federal, a
Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe)
defende autonomia para as Polícias judiciárias, a fim de impedir
interferências na gestão dessas instituições fundamentais para a
sociedade. “Vemos que está mais do que na hora de as Polícias Civis e
Federal terem autonomia. Seus dirigentes precisam ter mandato para
evitar ingerências políticas. É importante fortalecer o cargo de
delegado e dar a ele mais garantias, como a inamovibilidade”, enfatizou o
presidente da Adeppe, Bruno Bezerra.
A Adeppe, filiada à Associação dos Delegados de Polícia do Brasil
(Adepol do Brasil), também divulga e apoia a nota conjunta emitida pela
Adepol do Brasil e Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil
(Fendepol). No texto, as entidades propõem que seja retomado no
Congresso Nacional o projeto de lei (PLS) 474/2017, que estabelece
mandato de dois anos, permitida uma recondução, ao diretor-geral da
Polícia Federal e das Polícias Civis.
“Uma vez introduzida [a proposição legislativa] em nosso ordenamento
jurídico evitaria esse quadro de insegurança institucional na gestão
das Polícias Civis e Federal de nosso país e preservaria politicamente
as políticas governamentais de eventuais polêmicas relacionadas a
mudanças de quadros na direção de tais corporações, tal como ocorre
recorrentemente em diferentes Governos”, enfatizam a Adepol do Brasil e a
Fendepol.
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