“Canibais de Garanhuns” têm novo julgamento marcado no Recife

 “Canibais de Garanhuns” têm novo julgamento marcado no Recife

Acusados serão julgados no Recife pelo homicídio de duas mulheres. Reprodução / TV Clube

Trio acusado de homicídios e canibalismo volta ao banco dos réus no dia 23 pelo assassinato de duas mulheres em 2012 na cidade do Agreste
Os três acusados de assassinatos em série no interior de Pernambuco, conhecidos nacionalmente como os “Canibais de Garanhuns”, vão se encontrar no banco dos réus no dia 23 de novembro, no Recife. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva serão julgados pelo assassinato de duas mulheres em Garanhuns.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, e Giselly Helena da Silva, 31, foram atraídas para a casa dos acusados com a promessa de que iriam trabalhar como babás. As vítimas foram esquartejadas e parte dos membros foi consumida pelo trio, que, segundo a Polícia, enterrou os restos mortais no quintal. Os crimes foram cometidos em meses diferentes do ano de 2012.
O grupo seria julgado em Garanhuns em abril deste ano, mas a defesa solicitou o desaforamento (transferência) do julgamento por entender que o clima de forte comoção na cidade poderia influenciar na decisão dos sete jurados. A solicitação foi acatada pela Justiça, que reagendou o julgamento para a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, Recife. O júri será presidido pelo juiz Ernesto Bezerra da Silva.
Em depoimento, os acusados alegaram que os crimes estavam previstos no ritual de uma seita chamada Cartel, fundada por Jorge. O objetivo da seita era diminuir a densidade demográfica. O trio tinha como alvo prioritário mulheres grávidas que não tinham condições de criar seus filhos.
Já é a segunda vez que o trio vai a júri popular. Em 2014, eles foram condenados pelo homicídio de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, em Olinda. Jorge cumpre pena na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Já Isabel e Bruna estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque.

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